sexta-feira, 30 de novembro de 2012
ESCOLA FREI ANSELMO.....
NO DIA 28 DE NOVEMBRO A CARAVANA DA LEITURA E A BIBLIOTECA RECEBERAM A VISITA DA ESCOLA FREI ANSELMO DE SELBACH...
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
QUERIDOS ALUNOS DO TERCEIRÃO!
COMUNICAMOS QUE NO DIA 30 DE NOVEMBRO A
BIBLIOTECA PÚBLICA DISPONIBILIZARÁ UMA FORMANDA EM BIOLOGIA PARA TIRAR DÚVIDAS
DOS ALUNOS DO 3 º ANO DO ENSINO MÉDIO.
HORÁRIO:
MANHÃ: 8H 30 MIN ÀS 11H
E 30 MIN
TARDE: 13H30 MIN ÀS 16H
30 MIN
ATENCIOSAMENTE,
BIBLIOTECA PÚBLICA
MUNICIPAL
MAIS INFORMAÇÕES PELO
TELEFONE 3385-2323
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
31 DE OUTUBRO DE 1902...NASCE UM POETA..
(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
(Resíduo)
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.
O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.
Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.
Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.
Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).
Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
CONCURSO DE POESIA COM O TEMA:SER CRIANÇA É....
SER CRIANÇA É
ERA UMA VEZ UMA CRIANÇA
QUE DESAFIADA POR UM ADULTO
CUJO CORAÇÃO ESTAVA NO ESCURO
CRIOU UMA POESIA
QUE DIZIA POR SI SÓ
SER CRIANÇA É:
SER FELIZ ACIMA DE TUDO
VIVER A VIDA ALEGREMENTE
BRINCAR, SORRIR
SER VOCÊ MESMO
SER CRIANÇA É SER VERDADEIRO
É SONHAR COM UM FUTURO DE ALEGRIAS
É TRANSFORMAR UMA REALIDADE TRISTE
EM ALGO BONITO,ENGRAÇADO.CHEIO DE MAGIA
MAS, ACIMA DE TUDO
SER CRIANÇA É TER O CORAÇÃO PURO
NÃO IMPORTA A IDADE
SENDO OU NÃO MADURO
LUCAS BRUM
ERA UMA VEZ UMA CRIANÇA
QUE DESAFIADA POR UM ADULTO
CUJO CORAÇÃO ESTAVA NO ESCURO
CRIOU UMA POESIA
QUE DIZIA POR SI SÓ
SER FELIZ ACIMA DE TUDO
VIVER A VIDA ALEGREMENTE
BRINCAR, SORRIR
SER VOCÊ MESMO
SER CRIANÇA É SER VERDADEIRO
É SONHAR COM UM FUTURO DE ALEGRIAS
É TRANSFORMAR UMA REALIDADE TRISTE
EM ALGO BONITO,ENGRAÇADO.CHEIO DE MAGIA
MAS, ACIMA DE TUDO
SER CRIANÇA É TER O CORAÇÃO PURO
NÃO IMPORTA A IDADE
SENDO OU NÃO MADURO
LUCAS BRUM
terça-feira, 9 de outubro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
PAI....
Muito Obrigado Papai
Eu tirei seu sono,
fiz você sorrir,
e aprontei bastante.
Mesmo assim você contou histórias pra eu dormir.
Às vezes perto,
às vezes longe,
mas sempre preocupado.
Por tudo isso, papai, Muito Obrigado
Feliz Dia dos Pais!!!
A ORIGEM DO DIA DOS PAIS....
Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
LER É O MELHOR REMÉDIO
Ler
É o melhor remédio.
Leia jornal
Leia Outdoor
Leia letreiros da estação de trem
Leio os preços do supermercado
Leia Alguém.
Ler
É a maior comédia.
Leia etiquetas jeans
Leia história em quadrinhos
Leia a continha do bar
Leia a bula de remédio
Leia a página do ano passado
Perdida no canto da pia
Enrolando chuchus.
(...)
Leia a vida.
Leia os olhos, leia as mãos,
os lábios e os desejos das pessoas.
Leia a interação
Que ocorreu ou não
Entre física, geografia, informática,
Trabalho, miséria e chateação.
Leia as possibilidades.
Leia ainda mais as esperanças.
Leia o que der na telha
Mas leia
E as idéias virão.
Autor Desconhecido
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Livro - VERISSIMO
Concordo, o livro está caro, mas o cinema também está e a gasolina mais ainda. É cada vez mais econômico não sair de casa. E o livro leva nítida vantagem sobre todas as outras formas de divertimento caseiro. É melhor do que TV. É melhor do que conversar com a família. Você já sabe o que vai encontrar na TV. Também já sabe o que a família tem para dizer. Mas cada livro novo tem coisas novas para contar. É como um desconhecido que entra em sua casa cheio de novidades e de histórias. E você não precisa lhe oferecer nada. Um uisquezinho, uns salgadinhos... Nada.
...
Vou exagerar: livro é melhor do que sexo. Você pode tomar o uísque antes, depois e durante a leitura. Livro nunca pede para apagar a luz - pelo contrário, exige que ela fique acesa. Quando você termina a leitura o livro não pergunta "Foi bom para você?". Livro nunca está com dor de cabeça.
...
Ler é melhor do que ouvir música. Ouvir música é uma coisa passiva. Na leitura você participa. Segura o livro. Vira a página. Se preferir, pode molhar a ponta dos dedos para melhorar a aderência. Ao contrário da música, você pode, se quiser, começar a ler de trás para diante. Pode fazer anotações nas margens. Pode acariciar, cheirar, manipular o livro. Pode até mastigá-lo, por que não?
...
Ler é melhor do que jogar carta. Livro não tem parceria nem adversário. Ler é melhor do que montar estante, trocar lâmpada ou qualquer outro afazer doméstico. Não há possibilidade de acidentes com livro, a não ser cortar o dedo na borda do papel, o que arde mas não mata.
...
A superioridade do livro sobre a TV é indiscutível. Livro não tem comerciais. Você lê o livro que quer sem precisar impor sua vontade e disputar o controle remoto com o resto da família a tapas. E de madrugada, quando o livro está ficando bom, não entra um filme que você já viu dez vezes.
...
E livro é muito melhor do que cinema. Você escolhe a melhor poltrona para sentar com seu livro sabendo que não haverá uma mulher atrás de você pedindo ao marido para explicar o enredo. E que não há a menor possibilidade de saltar um personagem armado do livro na sua frente e começar a disparar na sua direção.
ZERO HORA - 29/07/2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
Livro, um alvará de soltura
Costumo brincar dizendo que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas. A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
A ideia é muito boa, então, por favor, não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo bem simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos à maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não sua conexão consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e reality shows quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura os libertaria dessa vida estreita.
Ler civiliza.
Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. Um livro é um passaporte para um universo rico e irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem ao redor do mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações para escolas e bibliotecas com frequência. Poucos meses atrás doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.
A ideia é muito boa, então, por favor, não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo bem simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos à maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não sua conexão consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e reality shows quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura os libertaria dessa vida estreita.
Ler civiliza.
Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. Um livro é um passaporte para um universo rico e irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem ao redor do mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações para escolas e bibliotecas com frequência. Poucos meses atrás doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.
MARTHA MEDEIROS - ZERO HORA, CADERNO DONNA.
De casa nova, de livro novo, de vida nova, novo mundo.
Estamos em novo endereço, na Rua Duque de Caxias, antigo CRAS, com ambiente todo remodelado para melhor atender nossos leitores, contando também agora com internet sem fio para aqueles que desejarem realizar pesquisas possam fazê-las.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Seu personagem preferido pode, literalmente, mudar sua vida
,
Publicado na Revista Galileu
Você, com certeza, já se identificou com algum personagem literário: Harry Potter, Frodo, Katniss Everdeen, Artemis Fowl, Jon Snow… De acordo com uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio, quando acontece essa identificação, você acaba adquirindo ainda mais características do personagem. Hein?
Basicamente, quando você curte muito uma história e acaba se colocando no lugar de algum personagem, seu comportamento e pensamentos passam a se adequar ao que ele faria, mesmo que de forma inconsciente. Por exemplo, se você adora a Hermione, pode desenvolver seu lado mais intelectual, ou se gosta do Tyrion de Guerra dos Tronos, pode passar a se comportar de forma mais cautelosa e estratégica.
Mas, claro, nem sempre o efeito pode ser bacana. O Harry Potter, por exemplo, tem uma fase de revolta na adolescência. Se tornar mais como ele, pelo menos naquele momento, não seria bacana para o leitor.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Mãe...
Mãe acredita na nossa mentira mesmo sabendo que não é verdade.
Mãe é a única pessoa que nos telefona antes das 8h. Aliás, mãe telefona quando não precisa, telefona para não falar nada.
Mãe sempre alcança o que deseja dizendo que é bom para gente.
Mãe aprende com os filhos, mas acerta mesmo com os netos.
Mãe conserva eternamente o cheiro de hipoglós entre os dedos.
Mãe consulta a opinião do pai para fazer tudo diferente.
Mãe é competitiva na alegria e na tristeza. Não aceita que alguém seja melhor do que ela. Nem que alguém seja pior do que ela.
Mãe não pede desculpa, pede licença para chorar. Vai chorar sempre que você gritar com ela. Vai chorar sempre que você não responder para ela. Vai chorar de qualquer jeito.
Mãe é nosso Pen Drive: não consegue colocar fora nem o rascunho do nosso desenho da 2ª série.
Mãe espalha notícia sobre a nossa vida antes da confirmação e depois alega que não entende como todo mundo já descobriu.
Mãe questiona o que queremos para apoiar no final. Condena primeiro para perdoar em seguida.
Mãe tenta evitar ciúme criando segredos entre os irmãos.
Mãe constrange com abraços e beijos e apelidos fofos e sonha andar de mãos dadas na rua com o filho na frente de todos.
Mãe reclama do filho para o filho e elogia o filho para os outros.
Quando alguém parabeniza sua criança, a mãe agradece como se fosse para ela.
Mãe não desmancha o quarto do filho adulto esperando que ele volte para casa.
Mãe nunca tem razão, ela é nossa razão para viver.
FELIZ DIA DAS MÃES!
Fabrício Carpinejar
FELIZ DIA DAS MÃES!
EQUIPE DA BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DE TAPERA
A ROSA AMARELA
{Lídia Mombelli da Fonseca}
Eu sempre almejei ter uma rosa amarela,
Cor da espiga madura ou que tivesse a cor
De uma chama fugaz subindo de uma vela
Acesa num altar em místico louvor.
Sempre desejei ter uma rosa amarela
Da cor do ouro, ou do sol em seu primeiro albor,
Centenas vi florir no meu jardim, mas ela,
A rosa que sonhei, jamais tornou-se flor.
Eu desisti por fim. Não a quis mais. Um dia,
No centro do jardim, uma roseira esguia
Que nunca dera flor, não dera flor jamais,
Cobriu-se de ouro e sol em pétalas mimosas.
Dourados sonhos meus! Ambicionadas rosas!
Sois alcançados quando eu não espero mais.
Eu sempre almejei ter uma rosa amarela,
Cor da espiga madura ou que tivesse a cor
De uma chama fugaz subindo de uma vela
Acesa num altar em místico louvor.
Sempre desejei ter uma rosa amarela
Da cor do ouro, ou do sol em seu primeiro albor,
Centenas vi florir no meu jardim, mas ela,
A rosa que sonhei, jamais tornou-se flor.
Eu desisti por fim. Não a quis mais. Um dia,
No centro do jardim, uma roseira esguia
Que nunca dera flor, não dera flor jamais,
Cobriu-se de ouro e sol em pétalas mimosas.
Dourados sonhos meus! Ambicionadas rosas!
Sois alcançados quando eu não espero mais.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Decoração Biblioteca
A Biblioteca Pública está decorada em comemoração ao Centenário de Lydia Mombelli da Fonseca. Venha conferir
sexta-feira, 4 de maio de 2012
OBRAS PUBLICADAS DE LYDIA MOMBELLI DA FONSECA
ROMANCES:
As Pedras do Caminho. Editora Nação. Porto Alegre, 1950.
O velho Casarão. Editora Sulina. Porto Alegre, 1958
CRÔNICAS
Canção dos Humildes. Editora Sulina. Porto Alegre, 1952.
A árvore Azul. Editora Alf. Porto Alegre, 1966.
DIDÁTICOS:
O verso vai à escola. Editora Sulina. Porto alegre, 1966/1967
(3 volumes)
Você sabe. Parceria com Déa Mombelli Bicocchi.
Editora Sulina. Porto Alegre, 1969.
Você sabe... duas estórias. Parceria com Déa Mombelli Bicocchi.
Editora Sulina. Porto Alegre, 1970
É fácil... compor e corrigir. Parceria com Déa Mombelli Bicocchi.
Porto Alegre, 1972.
CONFERÊNCIA:
A alegria de escrever. Editora Ulrich. Ijuí, 1956.
HISTÓRIA:
Tapera. Editora Nova Dimensão. 1987.
CONTOS:
Do outro lado. Editora Alf. Porto Alegre, 1968.
TEATRO:
Uma partida de xadrez. Tradução. Editora Alf. Porto Alegre,
1967.
POESIA:
Taça Vazia. Editora ALF. Porto alegre, 1963.
Mundo à parte. Editora Sulina. Porto Alegre, 1972.
LITERATURA INFANTIL:
1985
O gato mimoso
Lucimar, o peixinho
O coelho benvindo
Sapolândia
Asa leve
A tartaruga falante
1986
A Rainha Zazá
A minhoca Voadora
A cachorrinha Lalá
Serelepe
O mistério do leite
1987
A amoreira doida
Florisbela, a galinha amarela
sexta-feira, 27 de abril de 2012
VIDA E OBRA DE LYDIA MOMBELLI DA FONSECA
Neste mês de maio comemoraremos o Centenário do nascimento da escritora Tapera Lydia Mombelli da Fonseca, diariamente haverá a publicações relativas a seus livros.
Lydia Mombelli da Fonseca foi poetisa, declamadora, teatróloga, autora didática e tradutora, tendo ocupado a Cadeira 12 da Academia Feminina Literária do Rio Grande do Sul. Publicou 39 livros, começando com as poesias de “As pedras do caminho”, em 1950 e finalizou com ensaios reunidos em Não Me Toque, em 1990.
Nascida em 1912, filha de Guido e Adelina Mombelli e viúva de Vicente Petry da Fonseca, presidiu a Academia Literária Feminina entre 1968 e 1970 e foi membro da AJEB e do Centro de Cultura, Arte e Ciência de Felgueiras em Portugal.
Foi agraciada com o título de Cidadã Taperense e recebeu os prêmios Érico Veríssimo da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, ABL – Associação Brasileira de Literatura, e da SEC do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Entre os livros coletivos dos quais participou, cabe citar “Antologia dos poetas passo-fundenses” (1968) e “Vozes femininas”(1983).
Experimentou várias formas literárias: romance em “O velho casarão” (1958); crônicas em “A árvore azul” (1966); contos em “Do outro lado” (1967) e obras didáticas, a exemplo de “É fácil compor e corrigir” (1972).
Lydia era descrita por sua jovialidade e alegria constante.
Faleceu em 2000, aos 88 anos, mantendo na alma o espírito de uma menina, razão de ter escrito 13 livros de literatura infantil, destacando-se “O Gato mimoso” (1985), “Rainha Zazá “(1986), “A minhoca voadora” (1986) e “Florisbela, a galinha amarela” (1987).
Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Tapera (www.tapera.rs.gov.br)
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